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Mostrando postagens de 2019

"Mas precisa ser grossa assim?"

Esse final de semana aconteceu algo inusitado. Estava andando com três amigas na rua, à noite, e vinham três caras na direção contrária. O do meio abriu os braços, chamou a gente de linda e pediu um abraço, impedindo minha passagem. Eu simplesmente disse "ow, sai daqui" e segui meu caminho, desviando dele. - Nooooossa que que custa falar com educação, sua grossa. - Você não viu nada - de costas pro cidadão. - Depois mulher não sabe porque que fica sozinha e blá blá blá blá blá... Eu contei essa história no instagram e abri aquela caixinha de perguntas pro pessoal me dizer qual é a forma educada de dar um toco. Foram muitas respostas engraçadas, algumas não tanto. Mas consegui tirar duas conclusões desse estudo comportamental (hahaha, até parece). 1. Os meninos realmente acreditam que basta falar não. Acho que toda mulher já passou pela situação de falar não pro cara e ele continuar insistindo. De forma chata, de forma lerda, de forma invasiva. Mas s

Ah, quando acontecer... aí sim eu vou ser feliz

Eu acreditava que a vida era assim. A gente lutaria, esperaria, faria e aconteceria até chegar lá . Naquele lugar de sucesso. No pico da montanha. Na realização do nosso sonho.  Aí sim eu teria finalmente a permissão para ser feliz. Encontraria a paz, o sossego e a alegria eternos de quem vive uma vida completamente realizada. Nisso veio o vestibular. Não passei de primeira chamada, no curso dos sonhos, na faculdade dos sonhos. "Calma, vou continuar tentando. Quando der certo eu vou ser muito feliz" . Passei no vestibular na última colocação, na última chamada. Mudei de cidade. "Finalmente, vou morar sozinha. Vai ser incrível" . Então começou a graduação, famoso inferno  a engenharia. "Nossa, quando eu formar aí sim vai ficar bom. Por enquanto tá bem bosta" . E assim foi indo. Até eu ter ataques de pânico, ansiedade e depressão. Nos últimos meses, depois de sessões de terapia, leitura e autoconhecimento, eu comecei a perceber algumas coisas

"Num acredito. Num tô acreditando no que tô vendo"

Quem tem acesso a internet provavelmente se deparou nos últimos dias com um vídeo adorável de um senhorzinho fazendo slime. É de derreter o coração, sério. Ihuuuu! Aleluia, aleuia...  KKKKK O nome dele é Nilson, e o canal dele é cheio de vídeos dos mais fofos. Tem outras tentativas de fazer slime, tem o quintal dele, tem vários e vários agradecimentos... Se quiser ver mais, passa lá depois :) Vale a pena!

"A tristeza passa, a depressão habita", por Jair Mari

Jair Mari é psiquiatra e coordenador do programa de pós graduação do departamento de psiquiatria da Unifesp. Nesse vídeo, em poucos minutos, ele consegue explicar a diferença entre tristeza e depressão e citar alguns 'sintomas' comuns das pessoas depressivas. É importante salientar que não são apenas as pessoas que passaram por algum evento muito traumático que podem desenvolver um quadro depressivo! Qualquer pessoa, assim como está sujeita a pegar uma gripe ou cair e quebrar o pé, pode entrar em depressão. Na dúvida, SEMPRE procure ajuda! Encontre alguém de confiança e acredite: não é frescura.

Serozinc, La Roche-Posay

O Serozinc é uma espécie de água termal formulado para ajudar no controle da oleosidade. É um spray bem fininho e promete maravilhas. No site da La Roche-Posay tem mais informações sobre ele. O spray é vendido em duas versões: de 50 ml e de 150 ml. Comprei o tamanho maior porque compensava mais, no site da Época Cosméticos , há alguns meses. Ele também é vendido em farmácias. Já vi na Droga Raia e na Drogasil. Minha cidade é muito quente, e minha pele ficou mais oleosa nos últimos meses. Eu parei de tomar anticoncepcional e o que era ruim ficou pior (rsrsrs). Minha pele tá muito doida. Precisei mudar algumas coisas na minha rotina e ainda estou me adaptando para descobrir o que funciona melhor. Em relação ao spray: ele é bem levinho, funciona igual a uma água termal e eu uso após lavar o rosto durante o dia. A noite eu não vejo necessidade, porque uso uma forma de hidratação mais pesada para dormir. Acredito que não funcione como um tratamento, mas

A sutil arte de ligar o f*da-se, Mark Manson

Vou começar sendo bem sincera: eu não gosto muito de leitura da moda. KKKK. Mas vi tanta gente falando bem desse livro que acabei comprando. À princípio, eu não gostei muito nas primeiras páginas. É uma linguagem extremamente informal, e ao meu ver, beirava o ridículo. Parecia forçado. Mas conforme fui lendo, vi o tanto de coisa boa que o autor tinha para oferecer. A ideia não é te ensinar a ter uma vida desregrada e irresponsável, na qual você não se importa com nada nem ninguém, nem te tornar um inconsequente. Longe disso. Acho que uma das lições mais importantes que o autor tenta passar é para que a gente aprenda a definir prioridades. Se importar com o que realmente importa (der). Parece um conceito óbvio, mas não é não.  Se a gente parar pra pensar, boa parte do nosso stress e sofrimento acontecem por razões bem ridículas. E mesmo que você tenha motivos para sofrer, não vale a pena  o sofrimento. Uma das partes mais marcantes para mim no livro

Como fazer amigos e influenciar pessoas, Dale Carnegie

Ano passado eu fiz uma listinha bem completa de todos os livros que eu queria ler. A maioria foi inclusive indicação do Bruno Perini, do  Você mais rico . Um dos livros que eu estava mais animada para começar era esse do Dale Carnegie. Comprei o meu pela Saraiva, mas o livro veio com algumas páginas coladas nas pontas, que acabaram rasgando. Enfim. O livro foi escrito há muitos anos, teve mais de 50 milhões de cópias vendidas, maior propaganda e tal. Eu estava com a expectativa super alta. Aqui você encontra um resuminho dos tópicos trabalhados pelo autor nessa obra. Eu achei a leitura bem cansativa, terminei foi na marra mesmo. Ele fala algumas coisas interessantes e dá muitos exemplos de situações cotidianas, seja de resolução de conflitos em empresas ou na política. Mas acho que precisamos filtrar e reter só o que é bom. Muito do que está escrito, se levado ao pé de letra, beira a passividade extrema e puxa saquismo (isso não deve nem existir, mas ok). Como eu disse

Pequenas mudanças para melhorar a vida em 2019

Apesar de janeiro já estar quase no fim, não acho que seja problema fazer uma pequena listinha de mudanças que podem tornar a vida um pouco mais leve esse ano. Quero compartilhar alguns pequenos hábitos que podem até parecer bobinhos, mas me ajudam bastante. 1. Mantenha uma alimentação equilibrada. Sem desculpas, sem demora, e sem surtar também. A gente alimenta nosso corpo e também a nossa alma quando comemos bem. Tente encontrar um equilíbrio comendo bem, de forma natural, respeitando seu corpo e seu tempo, mas também se permitindo pequenos prazeres gastronômicos de vez em quando. Sem stress, sem neura. 2. Faça algum exercício. Pode ser uma aulinha de dança, uma caminhada, ou então uma corridinha no parque. Talvez crossfit, pilates, whatever . Nem que seja passar uns minutinhos assistindo o Fitdance no Youtube ( aqui ). Exercício físico também faz bem pro corpo e pra alma, e a gente não foi feito pra ficar parado. 3. Aprenda a dizer não. Uma amiga uma vez

Sobre o medo

Comecei a ler A sutil arte de ligar o f*da-se , e em determinado momento, me peguei pensando sobre o medo. Os últimos anos foram de muita reflexão, de aprendizado, de amadurecimento. Eu vivi uma depressão que achei que não iria superar, sofri anos com ansiedade e tive um ataque de pânico que me desesperou. Lembrando de alguns episódios, comecei a analisar o papel que o medo desempenhou nesses momentos. Até que ponto é normal sentir medo? De que forma ele se manifesta? Uma vez, fazendo janta, eu desatentamente ralei fora um pedaço do meu dedo no mandoline (se você não sabe o que é, clique aqui ). Depois dessa eu nunca mais quis usá-lo (KKKK parece idiota, mas é verdade). Toda vez que eu olho pra ele sinto um friozinho na barriga, e quase consigo sentir a dor desse acidente novamente. Sabe quando criança enfia o dedo na tomada, leva um choque e depois nunca mais faz isso de novo? Então. Ela fica com medo. Esse medo é saudável e, de certa forma, anda junto com nosso in